A juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, de 45 anos, morta pelo ex-marido, o engenheiro Paulo José Arronenzi, pai de suas três filhas, levou 16 cortes e perfurações a faca, dez deles no rosto e na cabeça, segundo o laudo de exame cadavérico do Instituto Médico-Legal do Rio (IML). A informação é do jornal O Globo.

Segundo a publicação, a juíza foi assassinada por volta das 18h do dia 24, véspera de Natal, na Barra da Tijuca, na frente das filhas, com idades entre 7 e 9 anos. Uma fonte que atua na investigação, sob responsabilidade da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), afirmou que, além do número excessivo de facadas, começando pelo rosto, o engenheiro continuou golpeando Viviane pelas costas, depois que ela caiu ao chão.

De acordo com o laudo, ao todo, foram dez cortes na cabeça e seis na parte de trás do corpo. No entanto, apesar dos ferimentos, os peritos afirmaram que foi o corte na jugular que levou à morte imediata, sem possibilidade de socorro.

Além disso, o laudo revela manchas arroxeadas pelo corpo, assim como escoriações nas costas e no ombro esquerdo. Ainda segundo a publicação, as marcas fazem os investigadores acreditarem que a juíza ainda foi arrastada pela calçada.

Por fim, o laudo foi assinado por dois peritos, entre eles a legista Gabriela Graça. A perícia foi concluída nesta sexta-feira (25). A faca utilizada para matar a vítima ainda não foi encontrada pela polícia.

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