O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e seu sócio, Alexandre Santiini, entregaram a loja de chocolates que investigada pelo Ministério Público (MP). O estabelecimento da marca Kopenhagen que fica em um shopping do Rio de Janeiro (RJ) é alvo de apurações que envolvem o parlamentar, sob denúncias de lavagem de dinheiro desviado enquanto era deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

Flávio Bolsonaro é acusado de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa com o desvio de salários de assessores “fantasmas”, no esquema das “rachadinhas”. Uma das formas que Flávio teria encontrado para dar legalidade ao dinheiro seria a loja.

Segundo o Via Parque Shopping, onde fica o estabelecimento, a loja está fechada e pertence agora ao CRM, grupo dono da Kopenhagen. Porém, segundo o jornal O Estado de São Paulo, a empresa Bolsotini, que pertence a Flávio e Alexandre, segue com CNPJ ativo e capital social de R$ 200 mil na Receita Federal.

A investigação teria mostrado que Flávio e Fernanda Bolsonaro, sua mulher, não tinham o valor necessário para comprar e operar a loja da franquia, e Alexandre Santini teria entrado como “laranja”. Foi concluído que o estabelecimento tinha a “finalidade de acobertar a inserção de recursos decorrente do esquema de rachadinhas da Alerj no patrimônio de Flávio Bolsonaro sem levantar suspeitas”.

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