Política


Para evitar polarização, bloco de Belivaldo Chagas quer ‘palanque aberto’ na disputa presidencial


Publicado 10 de maio de 2022 às 08:32     Por Dhenef Andrade     Foto Reprodução/ Assessoria parlamentar

Para abarcar as divergências no apoio aos pré-candidatos à presidência da República, o bloco do governo vai optar pela não federalização da eleição local. Com o pré-candidato à cadeira a ser deixada por Belivaldo Chagas (PSD), Fábio Mitidieri (PSD), com voto declarado a Lula, e um dos cotados para a indicação ao Senado, Laércio Oliveira (PP), apoiando Bolsonaro, a opção seria o que aliados de Belivaldo tem chamado de ‘palanque aberto’.

“Eu tenho defendido isso. Vai ter palanque para Ciro, pra Lula, pra Bolsonaro. Nossa coligação tem partidos que apoiam todos os candidatos. O que estará em jogo são os interesses de Sergipe. Não vamos entrar em uma polarização. Cada um vai escolher seu candidato da República, mas o nosso candidato está preocupada com Sergipe. Nosso palanque não vai estar vinculado a uma única candidatura. Eu apoio Ciro”, afirmou o prefeito Edvaldo Nogueira (PDT), em entrevista à rádio Fan Fm, nesta segunda-feira (9).

A mesma opinião é manifestada por Laércio Oliveira. “Sou aliado de Bolsonaro. O que temos combinado lá é de não federalizar a disputa. Nós temos vários partidos que formam esse bloco e cada um tem seu candidato. Então vamos deixar a federalização pro segundo turno e vamos cuidar da nossa eleição aqui. Esse é o alinhamento que estamos fazendo, mas nada impede que cada um declare seu apoio”, disse ele em entrevista à rádio 103 FM, nesta terça-feira (10).

Ainda de acordo com Oliveira, somente a partir de um possível segundo turno é que a federalização seria viável. O deputado federal é pré-candidato ao Senado.

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