Política
Vitória do PT em Aracaju: Edvaldo lança renda básica para famílias
A criação da renda básica de R$ 200 para famílias pobres de Aracaju, anunciada pelo prefeito Edvaldo Nogueira (PDT), nesta quarta-feira (14), acontece um ano desde o início da pandemia do novo coronavírus (covid-19). A pauta, no entanto, já era defendida e cobrada pela vereadora do PT, Ângela Melo.
A indicação da vereadora para a criação da Renda Básica Municipal aconteceu em janeiro, dias após o começo dos trabalhos na Câmara Municipal de Aracaju, em fevereiro. Ângela utilizou dados de estudos da Fundação Getúlio Vargas e do Instituto Datafolha que apontam aumento da pobreza no Brasil após o fim do auxílio emergencial para embasar o pedido.
“Não podemos esperar nada de um Governo que todos os dias pratica a política de morte. O poder público municipal deve adotar medidas efetivas para reverter esse cenário triste que as famílias mais pobres estão enfrentando”, disse ela a época.
Sem resposta da prefeitura para a demanda, a vereadora voltou a cobrar, no início deste mês, auxilio como medida essencial para que as famílias mais vulnerabilizadas da cidade consigam sobreviver aos efeitos da pandemia de covid-19.
“Não adianta apenas pedir que as pessoas fiquem em casa e colaborem com o enfrentamento da pandemia se o poder público não oferece as condições de vida às pessoais mais pobres, às donas de casa, aos jovens das periferias, mulheres negras, trabalhadores informais, artistas e outros. A Renda Básica é fundamental para que as pessoas não morram de vírus nem de fome”, afirmou a vereadora no último dia 7.
Outras capitais brasileiras, como Recife, Cuiabá, Fortaleza, Macapá, Manaus, São Luís, São Paulo e Vitória, já possuem o benefício para famílias pobres. Salvador, por exemplo, começou a pagar a 13ª parcela do benefício municipal no valor de R$ 270, no último dia 5. Enquanto que a Administração de Aracaju postergou a iniciativa.
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