O presidente do PSDB em Sergipe, ex-senador Eduardo Amorim, comentou sobre a possibilidade do senador Alessandro Vieira ingressar para o PSDB, após a saída do Cidadania. Segundo ele, ainda não houve nenhuma conversa, nem com a executiva nacional da sigla, nem com o próprio senador Alessandro.

“Não conversei com ele sobre isso. No ano passado houve uma especulação sobre isso, ele conversou comigo e disse que antes de qualquer movimento ele conversaria comigo. Então não fui procurado nem pela executiva nacional do partido nem pelo senador. Tenho um grande respeito por ele, sei que o senador conversou com o governador de São Paulo, João Dória e, pelo que conheço dele, é capaz sim dele ter feito o convite. Mas para que haja um alinhamento é preciso que haja diálogo antes. Se isso acontecer vamos dialogar e ver se é possível ou não caminharmos juntos”, disse Eduardo, durante entrevista na Jovem Pan, nesta terça-feira (15).

“Não tenho absolutamente nada contra o senador, só tenho respeito por ele, sei que também é recíproco. Se ele vier para o PSDB é necessário que haja diálogo para ver se é possível essa caminhada em território sergipano”, acrescentou.

O senador reforçou que deseja continuar no PSDB e reafirmou sua pré-candidatura ao Senado nessas eleições. “O PSDB não terá candidato a governador, mas está confirmada minha pré-candidatura ao Senado. E esse mês de março é um mês de muitas conversas, diálogos, é o mês da janela partidária, das filiações. Muita água vai rolar. E não só na política sergipana. Eu acho que 85% das composições serão construídas até 2 de abril”, explicou.

Questionado na entrevista sobre quem o PSDB vai apoiar a governador do Estado, dentre os candidatos anunciados: o candidato do grupo do governador Belivaldo Chagas (PSD), anunciado nesta segunda (14), o deputado federal Fábio Mitidieri (PSD); o senador Rogério Carvalho (PT); ou o ex-deputado João Fontes (PTB).

“Respeito todos os pré-candidatos, mas a minha preferência sempre foi o nome do ex-prefeito de Itabaiana, Valmir de Francisquinho (PL), como pré-candidato ao governo do Estado. Então acho que até dia 2 teremos muito diálogo. Mas não pode ser só a minha vontade, tem que ser a vontade dele também, mas é o nome que tenho”, finalizou o ex-parlamentar.

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