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“Me sinto de alma lavada” diz pai de homem negro morto por seguranças do Carrefour após repercussão


Publicado 21 de novembro de 2020 às 16:40     Por Fernanda Souto     Foto Reprodução/ RBS TV

O pai de João Alberto Silveira de Freitas, 40 anos, morto após ser espancado por dois seguranças do supermercado Carrefour, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, na quinta-feira (19), afirmou que se sente de ‘alma lavada’ em relação a repercussão do caso do filho, no país. A informação foi divulgada pelo G1, neste sábado (21).

“Eu posso te dizer que me sinto de alma lavada, porque não imaginei que fosse ter uma repercussão tão grande assim. Mas se é em favor da sociedade é bem-vindo”, disse João Batista Rodrigues Freitas à RBS TV, durante o velório do filho, na manhã deste sábado (21), na capital gaúcha.

Segundo ele, o movimento negro contra o racismo é válido. “Eu gostaria que isso não tivesse acontecido com o meu filho, mas quanto ao movimento negro, acho que todo movimento assim é valido. Porque esse tipo de sentimento assim tem que ser banido da sociedade. E só com muita educação a gente vai superar esse momento. Então um momento como esse é sublime pra isso.”

Em protesto contra a morte de João Alberto, manifestantes invadiram e depedraram uma loja do Carrefour, dentro de um shopping, em São Paulo, nesta sexta-feira (20). Em Aracaju, o ato aconteceu em frente ao supermercado Makro, no dia da Consciência Negra. A manifestação aconteceu no local porque a unidade foi comprada pelo Carrefour.

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