Os shoppings centers de Sergipe reabrem a partir desta quinta-feira (6) em sistema drive thru. O sistema deve ser adotado até o dia 13 de agosto. Além dos centros comerciais, foram autorizados os comércios em geral, galerias, lojas de antiguidades, entre outros. A decisão foi anunciada pelo governador Belivado Chagas (PSD) após reunião com o Comitê Gestor de Retomada Econômica (Cogere).

Segundo o governador, se após essa data os estabelecimentos estiverem cumprindo todos os protocolos de segurança da Secretaria de Estado da Saúde (SES), no dia 14 deste mês os shoppings serão abertos para a população. No entanto, as medidas a serem adotadas será um distanciamento máximo de 5 metros a cada pessoa e ocupação máxima de 50%.

“A partir do dia 14 já ficou definido que cumprindo os protocolos que serão encaminhados pela secretaria da Saúde. A reabertura dos shoppings no dia 14 desde área de alimentação não funcione, exceto delivery, área de lazer, agências bancárias, casa lotérica, o próprio Ceac [Centro de Atendimento ao Cidadão], academias (se existir), enfim estão proibidos”, reforçou Belivaldo.

A partir do dia 13 será discutida a possibilidade de abertura de restaurantes, lanchonetes, bares e afins. Além da possível ampliação da ocupação de templos religiosos para 50%. O governador frisou que as academias e atividades físicas estão previstas para o final de agosto ou início de setembro. No entanto, essa decisão será avaliada.

Ainda na oportunidade, Belivaldo disse que “não há condições” de fazer a retomada nas escolas antes de setembro e frisou que ainda “não há definições” para a medida. O governador afirmou que vai discutir a possibilidade de liberação da retomada apenas para os alunos do terceiro ano do ensino médio por causa do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).

Sobre o projeto de lei que foi aprovado, nesta quarta-feira (5), na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) que prevê multa para as pessoas que não usarem máscaras nas vias públicas e estabelecimentos comerciais de Sergipe, o governador disse que “A ideia não é a questão financeira, é o pedagógico”, e acrescentou que ainda não sabe sobre as mudanças no projeto que os parlamentares podem ter votado.

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