Política


Pazuello adia reunião com governadores para definir plano de vacinação contra a covid-19


Publicado 12 de janeiro de 2021 às 16:20     Por Fernanda Souto     Foto Mário Souza/Governo de Sergipe

Sem data para começar a vacinação contra a covid-19 no Brasil, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, adiou a reunião com governadores que estava marcada para esta terça-feira (12). O encontro com os chefes dos Executivos estaduais iria tratar sobre o tema e definir planos nacionais para a campanha de imunização.

Segundo o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), a pasta do governo federal marcou uma nova reunião para a próxima terça-feira (19). “Não fazia sentido fazer uma agenda para marcar outra”, disse Dias. Pazuello solicitou o adiamento por estar em Manaus, no Amazonas, cidade que volta a viver grave crise por causa da covid-19.

“Sem possibilidade de ter uma data definida amanhã para o início da vacinação, e também em razão da grave crise em Manaus, onde o ministro e sua equipe estão acompanhando, o Ministério da Saúde, em contato comigo agora há pouco, pediu o adiamento da agenda que estava prevista para esta terça-feira para a próxima terça-feira, dia 19”, disse Dias.

Segundo o ministro, o governo federal estima três períodos de início da vacinação no país. O mais otimista começa a partir de 20 de janeiro e o mais demorado de 10 de fevereiro ao início de março.

O Brasil já adquiriu 2 milhões de doses da vacina de Oxford-AstraZeneca e outras 6 milhões de doses da CoronaVac para uso emergencial, mas depende de autorização de uso emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Para Sergipe, o governo federal, por meio do Ministério da Saúde, vai disponibilizar apenas 4.800 doses da vacina contra a covid-19, na primeira fase da vacinação, segundo o governador Belivaldo Chagas (PSD). Priorizando os grupos prioritários, a estimativa é que 679.468 mil pessoas sejam imunizadas contra a doença.

No estado, o Plano de Vacinação será dividido em quatro etapas. Os grupos priorizados serão: trabalhadores da saúde; pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas; população indígena aldeada; idosos acima de 60 anos; pessoas com comorbidades; pessoas com deficiência permanente severa; caminhoneiros; trabalhadores do Transporte Coletivo Rodoviário e metroferroviário de passageiros; trabalhadores do transporte aéreo; professores; profissionais das forças de segurança e salvamentos; pessoas privadas de liberdades; e funcionários do sistema prisional.

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