Coronavírus


Primeira remessa de vacinas contra covid-19 deve acabar até 31 de janeiro na maioria das capitais, diz jornal


Publicado 22 de janeiro de 2021 às 10:43     Por Eduardo Costa     Foto Marcello Casal Jr./Agência Brasil

A primeira remessa de vacinas contra a covid-19 distribuída pelo governo federal no começo da semana deve acabar até o dia 31 de janeiro na maioria das capitais. Segundo o jornal Folha de São Paulo, incluindo o Distrito Federal, 17 das 27 capitais brasileiras devem terminar de aplicar as primeiras doses do imunizante até o fim do mês.

Goiânia (GO) e Recife (PE) devem terminar a vacinação depois, em até três semanas. Já as outras oito cidades ainda não têm previsão. Goiânia ainda está ao lado de Boa Vista (RR), Rio Branco (AC) e São Paulo (SP) como municípios que estão usando todas as vacinas disponíveis e dependem da chegada de mais frascos para a segunda dose.

Já Belo Horizonte (MG), Natal (RN) e Vitória (ES) planejam encerrar as aplicações da primeira dose já nesta sexta-feira (22). Vitória e Porto Alegre (RS) ainda alegam que não receberam doses suficientes para vacinar a todos que se encaixam nos grupos prioritários da primeira fase.

Ao todo, 1,4 milhão de doses da vacina CoronaVac foram distribuídas às capitais. Pelas negociações com a Índia, devem chegar mais 2 milhões de doses da vacina de Oxford/Astrazeneca; e mais 4,8 milhões da CoronaVac aguardam autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Por conta desta situação, as capitais seguem a priorização de vacinas a profissionais de saúde na linha de frente contra a covid-19, e idosos institucionalizados. Manaus (AM), que vive grande caos na saúde, suspendeu a vacinação nesta semana para fazer uma reformulação de logística, após médicos recém-formados terem sido vacinados com prioridade.

Segundo a Folha, alguns governos estaduais decidiram segurar metade das vacinas nos estoques, ao invés de distribuir a todos os municípios. O secretário municipal de Saúde de Salvador (BA), Leonardo Prates, afirmou que a cidade se preparou para vacinar 169 mil pessoas na primeira leva, mas só recebeu 42 mil doses: “Esse fracionamento é muito ruim porque cria injustiças e prejudica todo o nosso planejamento”.

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