O pré-candidato à prefeitura de Aracaju, delegado Paulo Márcio (DC), acusou o Banco do Estado de Sergipe (Banese) de não pausar as parcelas das operações de crédito consignados e de Crédito Direto ao Consumidor (CDC), anunciadas pela instituição na última quarta-feira (29).

Segundo Márcio, Banese não cumpriu o que foi prometido e orientou que servidores públicos, abrangidos pela medida, não aceitem a proposta. “Diferentemente daquilo com que se comprometeu, o banco não está disponibilizando a pausa no pagamento das parcelas com vencimento em 1º de maio, 1º de junho e 1º de julho, transferindo-as para o final do contrato. O que o banco fez, de forma sorrateira e desrespeitosa, ao meu ver, foi a liquidação do atual contrato, ou seja o pagamento total do saldo devedor e imediata realização de um novo contrato”, argumentou o delegado.

O Banese, por meio de nota rebateu acusações do delegado e reforçou que clientes adimplentes podem solicitar a prorrogação de contratos, por até 90 dias, a partir desta segunda-feira (4). “A proposta do banco foi clara desde o início: pausar os contratos dos clientes através da prorrogação das parcelas em até 90 dias, tanto para operações descontadas em conta, como para operações consignadas (descontadas em folha)”, diz parte do texto.

Ainda segundo o banco, a medida tem por objetivo estimular a economia e amenizar os efeitos negativos da pandemia do novo coronavírus (covid-19). Além disso, a instituição afirma que a prorrogação é oferecida com a mesma taxa de juros do contrato anterior, sem aumento do valor mensal das parcelas e sem cobrança de IOF, com a distribuição dos juros de carência nas parcelas do novo contrato.

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