A direção da Conmebol elaborou um protocolo para a final da Copa Libertadores no próximo sábado (29), no Maracanã (RJ), e proibiu que convidados estejam no gramado durante as comemorações e entreguem a taça ao campeão. Segundo o blog do Marcel Rizzo, no portal UOL, isso inclui políticos e impede, por exemplo, que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) esteja em campo após o fim do jogo.

Apesar de já ter vestido camisas de vários clubes, Bolsonaro se diz palmeirense. Em 2018 ele esteve no estádio do time, o Allianz Parque, no jogo da comemoração do título brasileiro. Ele conversou com os jogadores e o então técnico Felipão, entregou a taça e também a levantou ainda dentro de campo. No ano seguinte, ele repetiu o ato na comemoração do título da Copa América pelo Brasil, no mesmo Maracanã.

Será necessário apresentar um teste negativo de covid-19 para entrar no estádio e utilizar máscaras a todo tempo. O protocolo apenas permite que o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, desça até o campo e entregue a taça ao capitão do time campeão da Libertadores de 2020.

Após o fim do jogo, duas zonas de proteção serão criadas dentro do campo, para que os integrantes de ambas as equipes fiquem até a montagem do palco das medalhas. Apenas jogadores, comissão técnica e “pouquíssimos membros diretivos” podem estar no gramado do Maracanã neste momento.

A Conmebol fez o convite a Jair Bolsonaro para estar presente, mas ele não confirmou. Houve também um convite ao governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que ésantista. Os gestores da cidade da final, o Rio de Janeiro, também foram convidados: o governador do estado em exercício, Claudio Castro (PSC), e o prefeito Eduardo Paes (DEM). Destes, a princípio, apenas Claudio Castro deve comparecer.

O governo do Rio de Janeiro e a Conmebol, segundo o UOL, estiveram em contato na última semana para liberar 10% da capacidade do Maracanã, e liberar a presença de convidados e estafes dos clubes e da Confederação na final da Libertadores.

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