Dezenas de profissionais da saúde protestaram em frente ao Palácio dos Despachos, sede do governo de Sergipe, em Aracaju, na manhã desta segunda-feira (17), contra a terceirização do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e do Hospital Regional de Nossa Senhora da Glória, no alto sertão de Sergipe. No final de janeiro, o Conselho Estadual de Saúde de Sergipe (CES/SE) aprovou a terceirização como parte da Programação Anual de Saúde 2020, que norteia as ações que serão realizadas no Sistema Único de Saúde em Sergipe neste ano.

Segundo a assessoria de imprensa do Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Sergipe (SEESE), cerca de 60 pessoas entre enfermeiros, funcionários do Samu de várias áreas e do hospital. O grupo também conta com o apoio da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Como o AjuNews noticiou, na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), o anúncio das mudanças causou debate entre a bancada governista e opositora. “Vamos propor uma cogestão do Samu por 12 meses. Por isso, não é privatizar o serviço. Aproveito para reconhecer o excelente trabalho dos profissionais do Samu em Sergipe”, disse o líder do governo, o deputado estadual Zezinho Sobral (PODE).

O líder da oposição Dr. Samuel Carvalho (Cidadania), afirmou que o grupo está colhendo mais informações para poder se manifestar de forma oficial sobre o tema. “Sabemos que parece que em março será feita a licitação da concorrência pública. Estamos, nesse momento, na fase preparatória verificando a documentação, o porquê de estarem fazendo isso para que a gente possa se manifestar de forma mais correta”, ressaltou.

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