A soma dos bens declarados pelos candidatos à reeleição na capital sergipana e nos municípios da Grande Aracaju registrou um aumento de R$ 166.700,76 em relação ao que foi declarado pelos mesmos na eleição para o primeiro mandato, em 2016. O levantamento do AjuNews foi feito com base nos números no portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para Aracaju, Barra dos Coqueiros, Nossa Senhora do Socorro e São Cristóvão.

O maior aumento foi o do prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PDT). Em 2016 os bens do gestor somavam R$ 951.243,57, e saltaram para R$ 1.471.735,26 em 2020. Na comparação entre os quatro anos, o crescimento foi de R$ 520.491,69. O montante envolve ações, escritórios, fundos de investimentos, apartamento e terreno.

Já em Nossa Senhora do Socorro, Padre Inaldo (PP) teve um aumento de R$ 100 mil em seus bens registrados. O valor saiu de R$ 150 mil em 2016 para R$ 250 mil em 2020. O valor declarado engloba apenas uma casa na Rua A-29, em Socorro.

A única baixa foi registrada em São Cristóvão. O prefeito Marcos Santana (MDB) tinha R$ 1.053.000,00 em bens em 2016, e registrou R$ 599.209,07 em 2020, com variação de menos R$ 453.790,93. O montante de 2020 foi detalhado em uma aplicação de renda fixa, um apartamento, uma casa e um veículo.

Outros dois candidatos na Grande Aracaju em 2020 estavam também no pleito em 2016. Em Nossa Senhora do Socorro, Dr. Samuel (Cidadania) teve um aumento de R$ 218 mil nos bens, saindo de R$ 292 mil para R$ 510 mil. E em São Cristóvão, Gedalva Umbaumbá (PSC) teve decréscimo de R$ 3 mil: passou de R$ 23 mil para R$ 20 mil em quatro anos.

Na Barra dos Coqueiros, nenhum candidato que esteve no pleito em 2016 volta à disputa em 2020. O prefeito Airton Martins (MDB) já está em seu segundo mandato e não pode concorrer à reeleição.

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