Política


“Quem não deve, não teme”, afirma Valadares Filho sobre a CPI da Covid-19 em Sergipe


Publicado 04 de maio de 2021 às 10:03     Por Fernanda Sales     Foto Arquivo / Assessoria

O ex-deputado federal e presidente estadual do PSB, Valadares Filho, declarou que não ver problema na instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese). Segundo ele, “quem não deve, não teme”, declarou durante entrevista na Fan FM, nesta terça-feira (4).

“Sem dúvidas, parabenizo a iniciativa do deputado estadual Georgeo Passos. Um deputado independente, corajoso, um grande parlamentar. Assim como a deputada Kitty Lima e Dr. Samuel Carvalho, que tiveram a iniciativa de criar essa CPI. Acho que quem não, deve não teme. Creio que se for uma comissão criteriosa e técnica, acho salutar”, explicou o pesebista.

“A CPI, se tiver o objetivo, esperamos que ela tenha esse objetivo, de apurar como foram os gastos durante a covid-19, deve ser em todas as esferas. Eu defendo que sejam verificados os gastos tanto da União, quanto dos estados e dos municípios. Se ela tiver um critério técnico nessa apuração, acredito que será muito importante para o Brasil. A transparência e efetividade desses gastos públicos, a sociedade brasileira tem o direito de saber e aqueles que não aplicaram bem os recursos terão que pagar. Agora, se for uma CPI meramente política, pré-eleitoral, isso não será bom para o país”, reforçou.

De acordo com o ex-parlamentar, ele teria feito algo diferente na condução do governo de Sergipe na pandemia. “É claro que ninguém é dono na verdade, ninguém se prepara para governar em um momento de pandemia. Claro que é tudo muito novo, temos que verificar bons exemplos de outros estados. Daqueles que tiveram que detectar esse grave problema com mais antecedência”.

Para Valadares, é preciso ampliar o auxílio emergencial em Sergipe. “Primeiro, mudaria em relação a questão social, que tem se agravado em nosso estado. Infelizmente a gente não vê uma política efetiva em relação a um auxílio emergencial, existe apenas uma ajuda de R$ 100 que é um valor muito pequeno. A sugestão seria pelo menos R$ 150 reais e aumentar público de famílias. É preciso ampliar o auxílio emergencial em Sergipe, com responsabilidade fiscal e financeira”, explicou.

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