O deputado estadual e ex-líder da oposição Dr. Samuel Carvalho (Cidadania) negou através de nota a existência de um suposto esquema de “rachadinha” em seu gabinete na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese). De acordo com o parlamentar, a notícia publicada pelo AjuNews, nesta quinta-feira (7), é inverídica e não passa de mais uma tentativa da oposição para descredibilizar o seu trabalho e manchar a sua reputação.

No seu posicionamento, o parlamentar alega que deputados estaduais não são processados pela Justiça Federal e também negou a existência da denúncia. No entanto, o Ministério Público Federal (MPF) confirmou a informação ao site, através de nota, nesta quarta-feira (6).

“O Ministério Público Federal em Sergipe informa que em 29/09/21 recebeu, através de seu sistema de denúncias, manifestação sobre possível irregularidade na contratação de funcionários para cargos em comissão no gabinete do deputado estadual Samuel Carvalho. A manifestação está em fase de distribuição e, após sorteio eletrônico, passará a ser analisada pelo procurador designado”, diz o órgão.

Além disso, a reportagem também teve acesso exclusivo ao áudio da denunciante Gildete Dias Menezes, numa conversa que teve com o chefe de gabinete do parlamentar pelo Cidadania, José Carlos Almeida, logo após saber da sua exoneração do cargo de assessor técnico-operacional, que ocupava no gabinete da presidência da Casa Legislativa.

De acordo com Samuel, a denúncia se trata de uma tentativa de um determinado grupo político de Nossa Senhora do Socorro de manipular “pessoas que estiveram ligadas ao parlamentar, com intuito de criar ilações para tentar macular a imagem de Dr. Samuel”.

No entanto, no áudio divulgado pelo site, é possível ouvir a denunciante Gildete Menezes afirmar que sua sobrinha e esposa do Doutor Samuel Carvalho, Adriana Menezes, ficava com parte significativa do salário pago pela Alese.

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