Política
Após rumores de demissão, Bolsonaro diz que Guedes permanece como ministro da Economia
Após rumores de um pedido de demissão feito pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) realizou um pronunciamento à imprensa, na tarde desta sexta-feira (22), para dizer que o chefe da pasta permanecerá no cargo.
A informação de que Guedes teria pedido para deixar o ministério foi divulgada nesta quinta-feira (21), após uma suposta pesada discussão entre o ministro e o presidente. Segundo o blogueiro do Correio Braziliense, Vicente Nunes, Guedes falou muitos tons acima do normal e disse que não aceitaria as manobras feitas pelo governo, à sua revelia, para furar o teto de gastos a fim de bancar o Auxílio Brasil de R$ 400.
Guedes negou as informações, e Bolsonaro reiterou novamente durante o pronunciamento. “É uma pessoa que conheci bem antes da eleição. Nós nos entendemos muito bem. Tenho confiança absoluta nele e ele também entende as aflições que o governo passa. Ele assumiu em 2019, fez o melhor trabalho naquele ano e nossa economia estava indo muito bem, quando começou em 2020 a questão da pandemia”, disse o presidente.
Já sobre o pagamento de R$ 400 mensais por meio do Auxílio Brasil, assunto que causou um vendaval na Economia, Bolsonaro também se pronunciou. “Tem uma massa de pessoas que são mais necessitadas. Hoje em dia, em torno de 16 milhões de pessoas estão com o ticket médio na casa dos R$ 193 reais [no Bolsa Família]. A gente vê esse valor como insuficiente para o mínimo. Assim sendo, com responsabilidade, viemos estudando há meses essa questão para chegar a um valor. Deixo claro, esse valor decidido por nós tem responsabilidade. Não faremos nenhuma aventura e nem queremos colocar em risco nada no tocante à economia”, declarou o chefe do Executivo.
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