Política


Senadores sergipanos cobram indiciamento de Bolsonaro em relatório final da CPI


Publicado 26 de outubro de 2021 às 15:37     Por Fernanda Souto     Foto Jefferson Rudy/ Agência Senado

Os senadores por Sergipe, Rogério Carvalho (PT) e Alessandro Vieira (Cidadania), suplentes na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da covid-19, cobraram o indiciamento do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), por supostos erros e omissões de sua gestão durante a pandemia do novo coronavírus.

A Comissão votará o relatório final nesta terça-feira (26). Sua versão final prevê o indiciamento de 78 pessoas, incluindo o presidente e seus três filhos mais velhos, além de duas empresas e outros membros e ex-membros do governo federal.

Segundo Alessandro, o trabalho da CPI “desnudou” o chefe do Executivo e “evidenciou o quanto é desumano”. “Abriu um baú de fraudes que estava escondido no Ministério da Saúde. Engajou milhares de brasileiros na busca por justiça. Investigações serão aprofundadas, julgamentos serão realizados e seguiremos monitorando e pressionando para que a justiça seja feita e os culpados sejam devidamente punidos”, frisou.

Da mesma forma, Rogério também alega que Bolsonaro agiu criminalmente durante a pandemia. “Bolsonaro agiu intencionalmente (com dolo) para matar brasileiros durante a pandemia e deve ser responsabilizado pela morte de milhares de pessoas”, criticou o petista.

Além de Bolsonaro, os senadores também pedem o indiciamento de outras pessoas. Alessandro sugeriu que o senador Luiz Carlos Heinze (Progressistas-RS) seja indiciado por espalhar notícias falsas. O pedido foi acatado pelo relator Renan Calheiros e tornou Heinze o 79º indiciado pelo relatório.

Os senadores aprovaram também requerimentos pedindo o indiciamento de Bolsonaro pela associação entre a vacina contra a covid-19 e a Aids. A ação pede o banimento do presidente das redes sociais e a quebra de sigilo telemático do chefe do executivo nacional.

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