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Secretários da Saúde reagem a fala de Queiroga e decidem não exigir prescrição médica para vacinar crianças


Publicado 24 de dezembro de 2021 às 16:40     Por Dhenef Andrade     Foto Tonny Oliveira / Agência Brasil

O Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass) publicou uma carta de natal, nesta sexta-feira (24), em que se posicionam pela não exigência de prescrição médica para vacinar crianças contra o novo coronavírus (covid-19). O comunicado é uma reação a fala do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que afirmou que o Ministério da Saúde vai recomendar receituário médico e assinatura de termo de consentimento pelos pais para imunização desse público.

“Infelizmente há quem ache natural perder a vida de vocês, pequeninos, para o coronavírus. Mas com o Zé Gotinha já vencemos a poliomielite, o sarampo e mais de 20 doenças imunopreveníveis. Por isso, no lugar de dificultar, a gente procura facilitar a vacinação de todos os brasileirinhos. E é esse recado que queremos dar no dia de hoje, véspera de Natal: quando iniciarmos a vacinação de nossas crianças”, diz trecho do documento assinado pelo presidente do Conass, Carlos Eduardo de Oliveira Lula.

A vacinação desse público com o imunizante da Pfizer foi autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no dia 16 de dezembro. Queiroga afirmou que aval da agência não é suficiente para iniciar imunização de crianças de 5 a 11 anos.

O Ajunews buscou esclarecimentos junto à Secretaria de Estado da Saúde de Sergipe (SES) se o posicionamento do conselho também será aplicado, mas não obteve resposta até o fechamento desta matéria.

 



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