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ONU aprova resolução contra invasão à Ucrânia
A Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) após três dias de discursos aprovou, nesta quarta-feira (2), resolução contra a invasão da Rússia à Ucrânia, que já completa o sétimo dia.
A medida afirma que a ONU “deplora nos mais fortes termos a agressão da Rússia contra a Ucrânia”. Cento e quarenta e um membros foram favoráveis à aprovação, cinco foram contrários e 35 se abstiveram. O Brasil votou com a maioria.
Ronaldo Costa Filho, embaixador brasileiro nas Nações Unidas, disse durante a sua justificativa, que a resolução, da maneira que foi votada, não vai “longe o suficiente” para o fim das hostilidades e é “apenas um primeiro passo para a paz”.
“A paz exige mais do que o silêncio das armas e a retirada das tropas. O caminho para a paz requer um trabalho abrangente sobre as preocupações de segurança das partes. A resolução não pode ser entendida como algo que permita a aplicação indiscriminada de sanções. O Brasil continua a pedir a todos os atores a desescalada e renovação dos esforços em favor de um acordo diplomático”, afirmou.
A resolução não tem poder legal, mas pede que a Rússia retire suas tropas da Ucrânia. Na prática, não representa mudanças nas políticas externas dos países devido à não obrigatoriedade de medidas, mas evidencia o isolamento russo.
Após a aprovação, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, em publicação no twitter, agradeceu aos países favoráveis à resolução e afirmou que eles “escolheram o lado certo da história”.
A resolução é um indicativo de como as nações ligadas à organização entendem o conflito no Leste europeu. Ou seja, se são contra ou a favor da condenação da Rússia à invasão na Ucrânia.
Países que votaram a favor
- Afeganistão
- Albânia
- Andorra
- Antígua-Barbuda
- Argentina
- Austrália
- Áustria
- Bahamas
- Bahrein
- Barbados
- Bélgica
- Belize
- Benin
- Butão
- Bósnia-Herzegovina
- Botsuana
- Brasil
- Brunei
- Bulgária
- Cabo Verde
- Camboja
- Canadá
- Chade
- Chile
- Colômbia
- Comoros
- Costa Rica
- Costa do Marfim
- Croácia
- Chipre
- República Checa
- Congo
- Dinamarca
- Djibuti
- Dominica
- República Dominicana
- Equador
- Egito
- Estônia
- Fiji
- Finlândia
- França
- Gabão
- Gâmbia
- Geórgia
- Alemanha
- Gana
- Grécia
- Granada
- Guatemala
- Guiana
- Haiti
- Honduras
- Hungria
- Islândia
- Indonésia
- Irlanda
- Israel
- Itália
- Jamaica
- Japão
- Jordânia
- Quênia
- Kiribati
- Kuwait
- Letônia
- Líbano
- Lesoto
- Libéria
- Líbia
- Liechtenstein
- Lituânia
- Luxemburgo
- Malaui
- Malásia
- Maldivas
- Malta
- Ilhas Marshall
- Mauritânia
- Ilhas Maurício
- México
- Micronésia
- Mônaco
- Montenegro
- Mianmar
- Nauru
- Nepal
- Holanda
- Nova Zelândia
- Níger
- Nigéria
- Macedônia do Norte
- Noruega
- Omã
- Palau
- Panamá
- Papua Nova Guiné
- Paraguai
- Peru
- Filipinas
- Polônia
- Portugal
- Qatar
- Coreia do Sul
- Moldova
- Romênia
- Ruanda
- São Cristóvão e Neves
- Santa Lúcia
- São Vicente e Granadinas
- Samoa
- San Marino
- São Tomé e Príncipe
- Arábia Saudita
- Sérvia
- Seichelles
- Serra Leoa
- Cingapura
- Eslováquia
- Eslovênia
- Ilhas Salomão
- Somália
- Espanha
- Suriname
- Suécia
- Suíça
- Tailândia
- Timor Leste
- Tonga
- Trinidad e Tobago
- Tunísia
- Turquia
- Tuvalu
- Ucrânia
- Emirados Árabes Unidos
- Reino Unido
- Estados Unidos
- Uruguai
- Vanuatu
- Iêmen
- Zâmbia
Países que votaram contra
- Belarus
- Coreia do Norte
- Eritréia
- Rússia
- Síria
Países que se abstiveram
- Argélia
- Angola
- Armênia
- Bangladesh
- Bolívia
- Burundi
- República Centro-Africana
- China
- Congo
- Cuba
- El Salvador
- Guiné Equatorial
- Índia
- Irã
- Iraque
- Cazaquistão
- Quirguistão
- Laos
- Madagascar
- Mali
- Mongólia
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