Política
Polícia Unida diz que projeto de Belivaldo para Segurança Pública “contraria as negociações”
Após o Governo do Estado enviar o projeto de Lei de reajuste salarial dos profissionais da Segurança Pública de Sergipe para a Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), o Movimento Polícia Unida realizou mais um ato contrário a proposta de reajuste. O ato foi realizado na tarde de terça-feira (8), em frente à Secretaria de Segurança Pública (SSP) de Sergipe, no bairro São José, em Aracaju.
Participaram do ato os membros da Polícia Militar, Polícia Civil, bombeiro militar, delegados, da ativa e aposentados.
Segundo informações da Associação dos Oficiais Militares de Sergipe (Assomise), os líderes do movimento afirmam que as negociações não foram respeitadas, visto que o governador Belivaldo Chagas, anunciou o envio do PL estabelecendo um reajuste linear de 5% para todos os cargos (ativos e da reserva), mais 2% na tabela para as carreiras da Segurança Pública, “contrariando as negociações que estavam em andamento”. Para os líderes do Polícia Unida, as negociações e contraproposta de reajuste era de 25% para a categoria.
O presidente da Assomise, coronel Adriano Reis, pede respeito e diálogo ao Governo. “Estamos inconformados, queremos respeito, diálogo, somos todos homens e mulheres de bem, e estamos lutando por um direito. Governador, seja aquele democrata que um dia foi”, disse o Coronel Adriano.
Adriano Reis, conclama ao Secretário de Segurança Pública, João Eloy, e ao comandante da Polícia Militar, coronel Marcony Cabral, para que entreguem seus cargos ao Governador. “O governador não os respeitou, está humilhando o secretário e o comandante, infelizmente. Fica insustentável principalmente a permanência de João Eloy pois enquanto policial civil tem o dever de defender a classe e exigir do governador respeito e valorização”, afirmou Adriano.
Durante a assembleia, todos os representantes falaram sobre a insatisfação com o que foi apresentado como Projeto Lei pelo governador.
Ficou decidido que no próximo dia 14, haverá um grande ato em protesto ao Governo. As lideranças do movimento alegam que foram informados da decisão por meio de e-mail e que não foram convocados para dar continuidade às negociações.
Participaram do ato, os deputados estaduais Capitão Samuel, Kitty Lima e Georgeo Passos, que se manifestaram em apoio as reinvindicações de toda categoria.
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