Após o aumento dos índices de infestação pelo Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, em Aracaju, todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) passaram a disponibilizar a realização de teste sorológico para detecção do vírus, a partir do sétimo dia de manifestação de sintomas.

Após a coleta, o material é enviado para o Laboratório Central de Saúde Pública de Sergipe (Lacen) e o resultado é entregue, em média, no prazo de uma semana. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SES), apenas os casos mais graves são encaminhados para os hospitais municipais Fernando Franco e Nestor Piva.

Segundo o gerente do Programa Municipal de Controle do Aedes aegypti da SMS, Jeferson Santana, a pessoa que apresentar alguns dos sintomas pode procurar a UBS mais próxima para receber atendimento médico e as orientações necessárias.

“É muito importante que ao notar sintomas como febre, dores nas articulações e manchas avermelhadas no corpo, a pessoa busque atendimento médico nas Unidades Básicas de Saúde. Observar as primeiras 48 horas do início dos sintomas é essencial, e caso os sintomas se tornem mais intensos ou novos sintomas apareçam, a orientação é retornar à unidade para uma nova avaliação médica”, explica.

Além de ser responsável pela transmissão da dengue, o Aedes aegypti é o transmissor da zika e chikungunya, e todas possuem sintomas semelhantes. Entre os sintomas da dengue clássica estão febre alta, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações.

Já a chikungunya tem sintomas parecidos com os da dengue, porém com dores mais intensas nas articulações. Por fim, os pacientes infectados pelo vírus da zika têm como sintomas característicos as manchas vermelhas no corpo, coceira, febre baixa e dor de cabeça.