O número de casos de Vírus da imunodeficiência humana (HIV) e da Síndrome da Imunodeficiência Humana (Aids) aumentaram nas unidades prisionais entre 2019 e 2021, de acordo com os dados apresentados pelo coordenador de Saúde do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Rodrigo Pereira. Os dados foram apresentados durante uma audiência pública na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados, nesta quinta-feira (9).

O levantamento aponta que, aproximadamente, 33 mil pessoas privadas de liberdade têm o diagnóstico das doenças infecciosas mais prevalentes no sistema prisional, são elas: HIV/aids, hepatite, sífilis e tuberculose. Ao todo, são mais de 670 mil pessoas divididas em cerca de 1.500 unidades prisionais no Brasil, conforme os dados.

Rodrigo Pereira também destacou que a sífilis, a hepatite e a tuberculose tiveram queda no número de casos entre 2019 e 2021, no entanto, houve aumento substancial dos casos de HIV na população privada de liberdade, que passaram de cerca de 8,5 mil para 10,1 mil. Os dados são repassados semestralmente ao Depen pelas secretarias estaduais de Administração Penitenciária.

Com informações da Agência Câmara de Notícias