Política
Políticos de Sergipe se manifestam após morte de dirigente do PT durante aniversário com tema de Lula
A morte do dirigente do PT em Foz do Iguaçu, em Santa Catarina, Marcelo Arruda, durante seu 50º aniversário com o tema do ex-presidente Lula, neste domingo (10), repercutiu entre políticos sergipanos. O PT lançou nota sobre o fato encarado como crime de intolerância.
Pelo Twitter, o pré-candidato ao governo de Sergipe e senador Alessandro Vieira (PSDB), lamentou o fato. “A tragédia em Foz do Iguaçu é infelizmente uma consequência previsível do clima de violência política armada que é estimulado diariamente por Bolsonaro e seus parceiros, com a tolerância do Congresso e dos órgãos de controle. Eleição não é guerra, somos todos brasileiros!”, escreveu.
A vice-governadora e pré-candidata a deputada federal Eliane Aquino (PT), escreveu nas redes sociais que o partido vem solicitando às autoridades providências contra a intolerância política. “Um homem de 50 anos foi morto na noite deste sábado, 09, enquanto comemorava seu aniversário. O motivo: intolerância política levada ao mais terrível extremo. Precisamos, mais do que nunca, de paz, tolerância e respeito! Desde o início deste ano, o PT desenvolveu uma Campanha Nacional contra a Violência Política e vem clamando às autoridades que sejam tomadas providências para evitar que o Brasil seja palco de uma escalada da violência”, afirmou.
O senador e pré-candidato ao Executivo estadual, Rogério Carvalho (PT), disse que ódio moveu o assassinato de Arruda. “ABSURDO!!! Bolsonarista assassina Marcelo Arruda, líder do PT em Foz do Iguaçu, durante sua própria festa de aniversário. O petista escolheu como tema da festa Lula e o PT, e isso provocou ódio ao seguidor de Bolsonaro, e a morte de um pai 4 filhos, um deles de apenas 1 mês”.
O ex-candidato a prefeitura de Aracaju em 2020 e uma das lideranças do PSOL no estado, Alexis Pedrão, usou o Twitter para afirmar que ‘bolsonaristas querem impor o terror nas eleições’. “Jogaram fezes no carro do juiz, jogaram fezes no ato de Lula no RJ e agora assassinaram Marcelo Arruda, militante do PT, que comemorava o aniversário com sua família. Muita força nesse momento. A luta no país é pela sobrevivência!”, disse ele.
O caso
De acordo com a polícia, Jorge José da Rocha Guaranho, agente penal invadiu a festa armado e ameaçou convidados. Arruda, que era guarda municipal, trocou tiros com Rocha e morreu no local.
O invasor levou três tiros, foi socorrido e levado ao hospital, mas morreu no final da manhã. De acordo com testemunhas, o homem que invadiu a festa seria apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele teria gritado palavras contra o petista e exaltado o nome de Bolsonaro.
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