Política
Polícia descarta que morte de tesoureiro do PT tenha sido por motivação política
A Polícia Civil do Paraná descartou como crime de motivação política o assassinato do guarda municipal e tesoureiro do PT, Marcelo Arruda. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (15) durante entrevista coletiva da Secretaria de Segurança Pública do estado.
O petista foi morto em Foz do Iguaçu, no último sábado (9), por Jorge José da Rocha Guaranho, de 38 anos. O agressor foi indiciado por homicídio duplamente qualificado.
De acordo com a delegada Camila Cecconello, “não há provas de que foi um crime de ódio pelo fato de a vítima ser petista”. A briga teria começado por questões políticas, já que o agressor é bolsonarista. Mas, para a polícia, a escalada da violência virou um assunto pessoal. O assassino teria decidido voltar à festa por ter se sentido humilhado pela vítima.
“Não podemos dizer que o autor voltou lá porque ele queria cessar os direitos políticos ou atentar contra os direitos políticos daquela pessoa. Concluímos que foi algo que acabou se tornando pessoal entre duas pessoas que discutiram, claro, por motivações políticas”, acrescentou a delegada.
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