Saúde
Santa Maria, Luzia e Santos Dumont registram mais casos de hepatites virais em Aracaju
Os bairros com maiores notificações de hepatites virais em Aracaju são: Santa Maria, Luzia, Santos Dumont, Atalaia, Jabotiana, Aeroporto e 13 de Julho. De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), neste ano, já foram registrados 62 casos na capital. Entre eles, 37 foram do sexo masculino e 25 do sexo feminino. Nesta quinta-feira (28), é o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais.
“A principal arma na batalha contra as hepatites virais é a detecção por meio dos testes rápidos para hepatites B e C, que estão disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde [UBS]. Os testes rápidos para hepatite B e C também são realizados no Centro de Testagem e Aconselhamento de Aracaju [CTA], localizado no Cemar Siqueira Campos, que funciona com portas abertas”, explicou a área técnica das hepatites virais da SMS, Tatiane Melo.
Ainda de acordo com a área técnica, o grande embate para a saúde pública é conscientizar a população para o diagnóstico da doença. O desafio é descobrir a presença do vírus e conter a doença, antes que ocorram os danos que acarretam ao fígado.
“A hepatite A, por exemplo, é uma infecção aguda, transmitida por meio de água e alimentos contaminados. Já as hepatites B e C são infecciosas e transmitidas por meio do sexo sem proteção e no compartilhamento de seringas e objetos cortantes. Não se deve compartilhar escovas de dente, seringas e agulhas. É aconselhável levar os seus próprios utensílios, devidamente higienizados, ao ir à manicure ou pedicure, e usar camisinha nas relações sexuais. Os materiais usados em injeções, tatuagens e piercings devem ser sempre descartáveis, e é fundamental lavar bem todos os alimentos antes de consumi-los”, enfatiza Tatiane Melo.
Toda a população deve fazer o teste rápido para hepatite B e C. Contra as hepatites A e B existe imunização. Contra a hepatite A, a vacina é para crianças entre um e dois anos de idade, e contra a hepatite B, a vacina são três doses (aplicadas com zero, seis meses e um ano de idade). Para ter acesso aos imunizantes, basta procurar a Unidade Básica de Saúde mais próxima da residência.
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