Resumo da Semana


Até outubro, entre crises e críticas o que sobra são os panos quentes


Publicado 03 de setembro de 2022 às 18:05     Por Dhenef Andrade e Peu Moraes     Foto Reprodução / Redes Sociais

Nada muda até então: A tentativa de derrubada da inelegibilidade de Valmir de Francisquinho segue a todo vapor, mas sem mudanças consideráveis. A defesa tenta reverter a decisão do TRE-SE, confirmada pelo TSE, de que o ex-prefeito de Itabaiana não pode assumir cargos públicos por oito anos, a contar de 2018. Nesta semana, Alexandre de Moraes, do STF, rejeitou mais um recurso da defesa. No entanto, Valmir e a coligação ‘aguardam tranquilamente’ o julgamento dos embargos da decisão proferida em junho pela corte suprema da justiça eleitoral. Enquanto isso, Francisquinho segue com campanha ativa, o que é permitido por lei. Muita água pra rolar.

Arsenal para adversários: A situação de Valmir tem dois lados quanto a disputa pelo governo de Sergipe. O itabaianense lidera em todas as pesquisas e o discurso de que há uma suposta perseguição para tirá-lo da corrida eleitoral ganha fôlego. Mas a inelegibilidade serve de munição para os adversários mais próximos, Rogério Carvalho (PT) e Fábio Mitidieri (PSD) gritem aos quatro ventos de que o ex-prefeito tem problemas com a Justiça. Isso tem sido visto em entrevistas e no horário eleitoral.

A mesma coisa: Correndo por fora, mas com crescente na intenção de votos, de acordo com pesquisas, Alessandro Vieira (PSDB) vem atacando os ideais de renovação declarados pelos adversários do PT e PSD. ‘Renovação de quê pelo amor de Deus?’, indagou. O delegado cita que Rogério esteve na base de Belivaldo até um ano atrás e que Mitidieri foi até secretário do Trabalho. ‘Só não gerou emprego’, ironizou o senador que aparece em quarto nas intenções. A aposta é convencer o eleitor de que o grupo de Vieira é a ‘verdadeira oposição’.

Desistiu: Mais um nome veterano na política está fora do pleito deste ano. Dessa vez o deputado Gilmar Carvalho (PL) jogou a toalha. Os motivos ‘pessoais’ para a tomada da decisão não foram esclarecidas. O radialista tentava a reeleição na Alese.

Crise na base?: Os ânimos, que já estão exaltados pelo período eleitoral se exaltaram ainda mais, entre a Câmara de Aracaju e o prefeito Edvaldo Nogueira (PDT). O estopim foi a votação do PL do Executivo enviado e, por solicitação do prefeito, com pedido de urgência de apreciação, que tratava do piso de Agentes de Endemias e de Saúde. A rejeição por unanimidade não agradou a Nogueira uma vez que nem a própria base o apoio. Um deles, Isac Silveira (PDT), fez duras críticas ao prefeito como ‘covarde e ingrato’ e que PL era um desrespeito com a categoria. As criticas foram também direcionadas a uma suposta cortina de fumaça para implodir a campanha de Fábio Mitidieri (PSD). Segundo Isac, a não votação do projeto poderia resultar na saída de Edvaldo da campanha. A repercussão atingiu o vereador que teve 18 comissionados indicados exonerados no dia seguinte.

Sem crise: Os panos quentes vieram logo em seguida. Mitidieri saiu em defesa do amigo ‘fiel e leal’. Segundo o candidato à sucessão, Edvaldo está empenhado na campanha e que não vai ser uma crítica de um vereador que vai abalar ‘uma relação de parceria que vem desde 2018’. Durante a semana conturbada, o fato é que Nogueira não compareceu aos eventos de Mitidieri. Os boatos de um suposto desânimo do prefeito para com o colega datam desde que foi preterido dentro do bloco. Edvaldo e Mitidieri brigavam pela indicação à vaga de candidato ao governo.

 



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