Profissionais da enfermagem de todo Brasil iniciam, nesta quarta-feira (21), a paralisação nacional das atividades pelo período de 24hrs. Em Sergipe, um ato público acontece pela manhã na Praça Fausto Cardoso, Centro de Aracaju, em frente à Assembleia Legislativa (Alese). Em seguida, as categorias seguem em caminhada pela região central da capital.

A ação convocada a nível estadual pelo Sindicato Dos Técnicos E Auxiliares De Enfermagem Do Municipio De Aracaju (Sintama), Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa), Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Sergipe (SEES), visa pressionar o Legislativo e Judiciário sobre a lei do Piso da Enfermagem.

De acordo com os organizadores do ato, a paralisação foi uma deliberação das 4 categorias de enfermagem por meio das suas assembleias e vale para todos os trabalhadores da enfermagem, seja público, privado ou filantrópico.

O percentual mínimo de profissionais varia conforme o setor, sendo de 100% em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), 50% em outros setores hospitalares e pré-hospitalares e de 30% na Atenção Primária, ambulatorial e na Rede de Atenção a Saúde Mental.

Na segunda (19), o presidente do Senado e presidente da República em exercício, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), propôs a aprovação de quatro projetos de lei para viabilizar o financiamento do piso salarial da enfermagem. No início de setembro, o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu os efeitos da lei do piso, ao confirmar o entendimento do relator, o ministro Luís Roberto Barroso.

Pelo piso aprovado no Congresso, e sancionada por Bolsonaro (PL), os enfermeiros teriam que receber um salário mínimo inicial de R$ 4.750. A remuneração mínima de técnicos de enfermagem será de 70% do piso nacional dos enfermeiros, o equivalente a R$ 3.325, enquanto o salário inicial de auxiliares de enfermagem e parteiras corresponderá a 50% do piso dos enfermeiros, ou R$ 2.375.

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