Política


“Não foi só ameaça de morte, nós sofremos um atentado”, diz Cristiano Cavalcante após ser eleito deputado


Publicado 07 de outubro de 2022 às 11:23     Por Fernanda Sales     Foto Reprodução / Instagram @cristianorcavalcante

O deputado estadual eleito com maior número de votos em Sergipe nestas eleições, Cristiano Cavalcante (União Brasil), afirmou nesta sexta-feira (7) que sofreu um atentado logo após o resultado das eleições, no município de Capela, no leste sergipano, cidade a qual sua esposa Silvany Mamlak é a atual prefeita.

“Não fui só ameaçado de morte, nós sofremos um atentado. Tivemos uma vitória dentro de algumas cidades sendo o mais votado, inclusive em Capela. Minha esposa Silvany Mamlak é prefeita do município e a gente sabe da rivalidade política que existe em Capela. Quando saiu o resultado, nós tivemos uma grande vitória em Capela, com quase 2.800 votos a frente da nossa adversária. Ganhamos com vantagem histórica em Capela”, informou Cristiano, durante entrevista na Fan FM, nesta sexta-feira (7).

De acordo com o deputado eleito, quando abriu o resultado das urnas, logo após as comemorações, um homem apareceu com arma de fogo. “Quando passamos na frente de uma determinada casa, um simpatizante da nossa oposição não aguentou ver aquele momento de alegria e a consagração do trabalho do agrupamento de Silvany. Quando eu vi foram os seguranças me protegendo e quando eu olhei estava o homem com uma arma de fogo na mão, com a mãe dele segurando ele. Ele chegou a ser preso com a arma de fogo. Comunicamos a polícia e na casa dele foram achadas três armas de fogo e várias munições, inclusive de armas que não foram apreendidas”, explicou.

Questionado se o homem obedeceu alguma orientação ou se foi um ato no calor da emoção, Cristiano respondeu: “Nossa oposição em Capela é uma coisa tão do mal, mas não quero afirmar que esse ato foi a mando de ninguém. Seria irresponsável se fizesse isso. Mas o incentivo, aquela conversa negativa, ‘se isso acontecer a gente tem que fazer isso!’, ‘a gente não pode deixar acontecer aquilo!’, nesse tom de voz, eu até acredito que possa ter acontecido. Mas como sou muito católico Deus me livrou dessa e tenho certeza que a justiça vai tomar as medidas cabíveis”, acrescentou.

Ainda durante a entrevista, Cristiano foi questionado porque evita citar o nome de seus opositores em Capela, o ex-prefeito Manoel Sukita e a irmã Clara Sukita (PT), que foi derrotada nesta eleição para deputada estadual, obtendo no total 8.090 votos. “Ele é um ser tão desprezível e que a cada dia por si só se destrói. E se eu cito o nome dele estou me nivelando por baixo, eu gosto de me nivelar por cima. Por pessoas que agreguem e construam o bem”, finalizou.

Cristiano é ex-prefeito de Ilha das Flores, no Baixo São Francisco sergipano, foi o candidato a deputado estadual eleito com o maior número de votos nesta eleição e o segundo mais votado para deputado estadual da história de Sergipe, com 45.314 mil votos.

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