Saúde
UFS produz 15 kgs de álcool gel por dia para ser distribuído em hospitais e asilos de Sergipe
O Departamento de Farmácia da Universidade de Sergipe (UFS) iniciou a produção de 15 quilos de álcool gel e 20 litros de álcool 70% glicerinado. Segundo a informação da instituição, publicadas na sexta-feira (20), o material é distribuído nos hospitais universitários do estado, localizados em Aracaju e na cidade de Lagarto, região Centro Sul de Sergipe, além de asilos. A ação tem por objetivo colaborar com a prevenção ao contágio do novo coronavírus (covid-19).
A iniciativa solidária surgiu diante da escassez de álcool gel, item indispensável, por exemplo, em hospitais e asilos, em decorrência da aquisição exagerada do produto. O material é produzido em três laboratórios da instituição: Laboratório de Ensaios Farmacêuticos e de Toxicidade (LeFT), Laboratório de Desenvolvimento Farmacotécnico e Nanotecnologia (LADEFNT), e Laboratório de Farmacognosia. A ação voluntária envolve professores, alunos dos cursos de mestrado e doutorado do Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas, e técnicos em farmácia da instituição.
A coordenadora do LADEFNT-UFS, professora Rogéria Nunes, afirmou que produção correu riscos de ser paralisada por conta da paralisação das atividades da universidade.“Nós (professores) estávamos com a perspectiva de iniciar a produção antes das medidas restritivas publicadas pela reitoria em razão da pandemia. Nós iríamos aproveitar os alunos de graduação e iríamos fazer (a produção) como atividade de extensão. Mas, a partir do momento que a universidade tomou a medida de cancelamento das atividades presenciais, reavaliamos e vimos a possibilidade de continuar a ação”, relata
O coordenador do LeFT-UFS, professor Adriano Antunes, reforça a recomendação do Ministério da Saúde (MS) e da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre a necessidade do uso do álcool gel como alternativa diante da ausência de água e sabão. “Só tem necessidade de estar usando álcool gel aquelas pessoas que estão em trânsito, no hospital e que não têm acesso com facilidade à água e sabão”, diz o professor.
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