Trinta e oito entidades da sociedade civil, através do recém-criado Comitê Sergipano Popular pela Vida, divulgaram uma carta aberta ao governador do estado, Belivaldo Chagas (PSD), em apoio às medidas de combate à covid-19.

No documento assinado, na sexta-feira (15), artistas, religiosos de matriz africana, membros da CUT, MST e outros rebatem um grupo de empresários que defendem maior flexibilização do comércio. Eles pedem que o chefe do Executivo Estadual não permita “secundarizar a vida em detrimento do lucro”.

“Na contramão das orientações das autoridades sanitárias, alguns setores do empresariado invertem as prioridades, e pressionam o Estado para afrouxar as medidas de isolamento social.Isso é um grande equívoco, pois é preciso agora salvar vidas, garantir que as pessoas não venham a falecer por falta de leitos e respiradores”.

Ainda de acordo o movimento, “a pressão deve ser no sentido oposto, precisamos exigir que os Entes Federados (União, Estados e Municípios) garantam, através de políticas públicas, recursos para que todos os seguimentos da sociedade (trabalhadores, empresários, autônomos e desempregados) tenham condições de realizar a quarentena e o isolamento social”.

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