Economia


Lojas Havan passam a vender alimentos para tentar reabrir como serviço essencial durante pandemia


Publicado 20 de maio de 2020 às 18:16     Por Dhenef Andrade     Foto Marcelo Camargo / Agência Brasil

A rede de lojas Havan adotou a estratégia de vender alimentos como arroz, feijão, macarrão e óleo para entrar na lista de estabelecimentos que prestam atividades essencial durante a pandemia do novo coronavírus (covid-19) e assim conseguir abrir suas portas. A rede pertencente ao empresário e apoiador do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Luciano Hang é famosa por comercializar eletrodomésticos e eletrônicos.

Segundo informações publicadas pelo jornal Folha de São Paulo, nesta quarta-feira (20), os alimentos passaram a ser vendidos há pouco mais de duas semanas e o estoque é sempre baixo. Segundo a reportagem, na última segunda-feira (18), a unidade da rede na cidade de Ribeirão Preto, em São Paulo, vendia apenas 20 pacotes de feijão, 18 de arroz, 12 garrafas de óleo, 21 de milho verde, 17 de ervilha, 12 de molho de tomate e cinco de salsicha.

A inclusão de alimentos no rol de produtos comercializados pela rede reforça um dos argumentos utilizados pelo empresário de que suas lojas se apresentam como hipermercado e por isso é justificada sua abertura durante a pandemia. Ao todo, são 143 lojas da rede no país, sendo que 16 estão fechadas exatamente em regiões onde não houve flexibilização das regras de isolamento social, como São Paulo, Bahia, Minas Gerais, Pernambuco, Pará e Acre.



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