Educação
Mais de 30 alunos da UFS são acusados de suposta fraude no sistema de cotas raciais
Mais de 30 alunos da Universidade Federal de Sergipe (UFS) foram expostos nas redes sociais, nesta quinta-feira (04), por suspeita de fraude no sistema de cotas raciais da instituição. Além do nome completo, as publicações mostravam o curso e a opção de cota escolhida pelo estudante no momento da inscrição.
Procurada pela reportagem, a Universidade afirmou que serão discutidas apenas as denúncias que sejam amparadas por provas que sustentem a acusação. Caso seja necessário, os estudantes denunciados terão que se apresentar à Comissão para verificação da suposta fraude.
Segundo o Pró-reitor de Graduação, Dilton Maynard, após a apresentação dos alunos, um relatório técnico conclusivo será encaminhado ao Ministério Público Federal (MPF) para adotar medidas junto ao Poder Judiciário.
De acordo com a pró-reitoria, todos os candidatos aprovados em cotas para Pretos, Pardos e Indígenas (PPI), no vestibular de 2020 do Campus de Lagarto, serão obrigados a passar por avaliação da Comissão. Antes do resultado das análises, as denúncias dos alunos serão invalidadas.
Ainda segundo Dilton Maynard, a instituição não aprova a exposição dos alunos feita pelo perfil do Twitter, pois não respeita o direito de ampla defesa dos acusados.
“A Pró-Reitoria de Graduação não compartilha da abordagem utilizada pelo referido perfil no Twitter por considerar que, com a exposição dos casos realizada sem a devida instalação dos procedimentos adequados para a apuração da Instituição e do MPF, não há respeito ao direito da ampla defesa e ao contraditório dos denunciados”, afirmou o pró-reitor.
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