Polícia


Polícia do Rio de Janeiro descarta participação da família Bolsonaro no caso Marielle


Publicado 10 de junho de 2020 às 15:07     Por Dhenef Andrade     Foto Guilherme Cunha / Alerj

O envolvimento da família Bolsonaro no assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018, foi descartado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro (PC-RJ), que está à frente das investigações. Segundo o delegado Antônio Ricardo Lima Nunes, diretor do Departamento Geral de Homicídios e Proteção à Pessoa do estado, não há elementos que indiquem a participação do clã. As informações são do site Uol.

“Não há participação da família Bolsonaro neste evento, muito menos do presidente da República. Não temos indício de participação da família. Isso foi apurado, pois um funcionário do condomínio fez essas declarações, mas temos certeza que não há participação alguma. O funcionário pode ter caído em alguma contradição. Não há participação da família Bolsonaro neste evento”, afirmou Nunes.

O nome do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e de sua família entrou no caso após um dos porteiros do condomínio onde residem ter dito em depoimento à polícia que um homem chamado Élcio Queiroz deu entrada no local em 14 de março de 2018, dia em que o crime aconteceu. Segundo o porteiro, Élcio, que é um dos acusados da execução de Marielle e de Anderson, teria dito que visitaria a casa 58, de Bolsonaro.

Na época, o presidente sempre negou que tenha recebido em sua casa Élcio Queiroz. O presidente da República afirmou que o governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), usa a Polícia Civil para perseguir a família Bolsonaro.

Ainda nesta quarta, investigações levaram à prisão do sargento do Corpo de Bombeiros, Maxwell Simões Corrêa, o Suel, de 44 anos. Ele apontado como cúmplice do sargento da reserva da Polícia Militar Ronnie Lessa, acusado de matar a vereadora.

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