Em participação na sessão da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), nesta quinta-feira (18), o secretário da Fazenda do Estado, Marco Antônio Queiroz, afirmou que a antecipação do 13º salário aos servidores públicos ativos não será possível. Presença do secretário buscou avaliar o cumprimento das metas fiscais do primeiro quadrimestre de 2020.

“Com muito custo, está conseguindo pagar a folha”, disse ele alegando que o mês de abril foi muito ‘duro’ em relação às receitas do governo estadual. Ainda segundo o secretário, até o mês de março, Sergipe apresentava um crescimento econômico planejado, mas que a crise na arrecadação gerada pela pandemia do novo coronavírus (covid-19) no setor produtivo afetou as contas em abril.

Queiroz citou a menor arrecadação do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). “O ICMS esse ano estava num comportamento ascendente em relação a 2019. Em março, ainda teve um comportamento superior, mas em abril e maio, houve um descompasso”.

Sobre as despesas com a Previdência de servidores, o secretário avaliou que ainda não foi possível perceber impactos positivos gerados pela Reforma da Previdência, uma vez que ela começou a valer no mês de abril, último do quadrimestre.

Queiroz ainda apresentou que dívida consolidada de Sergipe é de R$ 5 bilhões, mas que o estado não é considerado endividado. “O Estado de Sergipe fecha com uma dívida consolidada dentro do esperado. Sergipe está dentro do limite da resolução do Senado para a dívida dos estados da federação”.

Ao fim da fala, o secretário concluiu que, embora o mês de abril e maio tenham trazido um grande impacto na economia, no geral, os dados do quadrimestre são positivos.

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