Política
Bolsonaro quer olavistas no governo até 2022, mas impõe cabresto no grupo
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) quer o grupo de seguidores do filosofo Olavo de Carvalho na campanha eleitoral de 2022, mesmo com as sucessões de crises enfrentadas pelo grupo conhecido como olavismo. A informação foi publicada pelo site Uol, nesta segunda-feira (20). Na visão do mandatário, embora “problemático”, o chamado núcleo “ideológico”, composto pelos fãs do guru conservador Olavo, já deu provas suficientes de lealdade e continua a ter uma função “multiplicadora” na internet, segundo apurou o site.
E, para o chefe do Executivo federal, as redes sociais seguem sendo o terreno mais fértil para alavancar a campanha à reeleição daqui a dois anos. O olavismo havia iniciado 2019, logo após Bolsonaro tomar posse, com amplo poder em pelo menos três ministérios importantes: a Casa Civil, o da Educação e o Itamaraty.
Atualmente, o grupo comanda apenas a pasta das Relações Exteriores, com Ernesto Araújo. Mesmo assim, sua permanência no cargo é muito questionada por parlamentares aliados e militares. Eles entendem que a postura inflamada do chanceler, sobretudo em assuntos como a China (maior parceria comercial do Brasil), prejudica as exportações
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