Economia
Estudo da UFS aponta que auxílio emergencial amenizou impactos na economia sergipana durante pandemia
Uma nova simulação dos efeitos da pandemia do coronavírus na economia sergipana no mês de abril foi divulgada nesta segunda-feira (3) pelo Laboratório de Economia Aplicada e Desenvolvimento Regional (Leader) da Universidade Federal de Sergipe (UFS).
A análise foi realizada junto ao projeto EpiSergipe e estima que o pagamento da primeira parcela do auxílio emergencial do Governo Federal amenizou o impacto no mês analisado de R$ 648,5 milhões para R$ 398,3 milhões.
Segundo o coordenador do Leader, professor Luiz Carlos Ribeiro, a simulação também considera a retirada de trabalhadores informais, a diminuição do emprego formal observada no estado, e a média do índice de isolamento social.
O estimado do custo foi de R$ 648,5 milhões em abril, valor equivalente a 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB) de Sergipe. E com o pagamento da primeira parcela do auxílio o impacto foi minimizado para R$ 398,3 milhões, o que significaria 1,5% do PIB. Ou seja, a redução foi de 38,7%.
“A principal explicação para essa redução é que o auxílio emergencial garante um consumo mínimo ou de subsistência para as famílias mais pobres e trabalhadores informais o que, por sua vez, estimula a economia” ressalta Luiz Carlos.
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