Política


Governo estuda reduzir alíquota máxima do IR para 23% a 25% e acabar com deduções médicas


Publicado 05 de agosto de 2020 às 09:00     Por Peu Moraes     Foto Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

O ministério da Economia estuda reduzir a alíquota do Imposto de Renda da Pessoa Física (IR) de 27,5%, atualmente a maior na tabela da Receita Federal. A informação foi publicada no jornal Folha de São Paulo, nesta quarta-feira (04). Os números finais ainda foram calculados, mas técnicos do ministério citam percentuais entre 23% e 25%.

De acordo com o jornal, a redução seria compensada por outra medida em análise desde o ano passado, o corte de deduções médicas feitas pelas pessoas físicas nas declarações anuais de ajuste do IR. Estudo da pasta econômica aponta que as deduções representam o valor mais expressivo de até R$ 15,1 bilhões ao ano, dentre os chamados gastos tributários do governo com saúde. Isso representa quase um terço dos subsídios na área.

Na avaliação dos técnicos, o beneficio precisa ser revisto por contemplar classes mais altas da população. O diagnostico é que a dedução é usada de forma concentrada pelos 20% mais ricos da sociedade. Por esse motivo, o governo quer reduzir os descontos que concede no IR para quem usa a rede privada de saúde.



Os comentários não representam a opinião do portal; a responsabilidade é do autor da mensagem.
Leia os termos de uso