Política
TCE mira 24 obras paralisadas avaliadas em R$ 47 milhões em Sergipe
Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-SE), Carlos Alberto Sobral autorizou, nesta quinta-feira (6), de auditoria de engenharia de 24 documentos referentes a obras paralisadas em Sergipe, cujos recursos envolvidos, considerados os valores originais dos contratos, somam R$47.377.356,98.
As obras são referentes à: infraestrutura de núcleo industrial em Simão Dias; implantação e recuperação de rodovias estaduais; duplicação de avenidas no interior do Estado; pavimentação de ruas em diversos municípios; reformas de prédios públicos na capital e no interior, inclusive escolas estaduais; manutenção da orla de Aracaju, entre outras. De acordo com o conselheiro, a iniciativa se deu ainda no último mês de dezembro, por meio da 2ª Coordenadoria de Controle e Inspeção (CCI), que tomou como base relatório apresentado pela Coordenadoria de Engenharia. “Esses processos terão o objetivo de fiscalizar as obras que estão paralisadas, com o intuito de não ocasionarem prejuízos aos cofres públicos, bem como beneficiar a população do nosso Estado”, explica Carlos Alberto Sobral.
Segundo ele, todos os 24 processos tiveram como origem recursos próprios e contratos de financiamento. “A fase atual é de citação eletrônica para os gestores, com o objetivo de trazer documentos e esclarecimentos; posteriormente serão encaminhados para a Dceos para uma análise mais detalhada das obras”, colocou. Após se pronunciar, o relator recebeu o apoio do conselheiro-presidente, Luiz Augusto Ribeiro, que inclusive sugeriu a adoção de medida similar nas demais áreas de controle e inspeção.
Os valores detalhados por órgãos são os seguintes: DER/SE, R$28.963.553,68; Secretaria de Estado da Infraestrutura e Desenvolvimento Urbano (Sedurb), R$5.486.047,06; Secretaria de Estado da Educação, Esporte e Cultura (Seduc), R$2.864.528,53; Cehop, R$2.486.597,32; Deso, R$247.943,24; Prefeitura Municipal de Japaratuba, R$1.609.167,54; Prefeitura Municipal de Nossa Senhora do Socorro, R$5.688.525,28; e Prefeitura de São Francisco, R$30.994,33.
“São obras estruturantes para o desenvolvimento econômico do nosso Estado, bem como se revertem em benefícios para a nossa população, por isso a importância de serem acompanhadas de perto por esta Corte de Contas”, concluiu o conselheiro.
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