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Assassino de John Lennon diz que cometeu crime por “glória” e pede liberdade condicional pela palavra de Deus


Publicado 22 de setembro de 2020 às 09:44     Por Redação AjuNews     Foto Reprodução

Preso como assassino de John Lennon em 1980, Mark David Chapman afirmou que o matou pela própria glória devido à fama mundial do músico, e que deveria receber liberdade condicional pois quer “falar às pessoas sobre o Senhor” após ter se voltado para Deus na prisão. A notícia é do portal britânico Daily Star.

Mark, que hoje tem 65 anos e está cumprindo pena na Wende Correctional Facility, em Nova York, admitiu o motivo por ter atirado no ex-Beatle. Em um trecho de sua transcrição do processo judicial, ele fala sobre o assunto, aceita a culpa e pede desculpas a Yoko Ono, então namorada de Lennon.

“Eu sabia que era errado e fiz isso pela glória. Uma palavra, apenas glória. É isso. É que ele era famoso, extremamente famoso. Por isso ele estava no topo da lista. Quero acrescentar e enfatizar que foi um ato extremamente egoísta. Sinto muito pela dor que causei a ela [Yoko Ono], eu penso nisso o tempo todo”, ele lembrou.

“Na época, meu pensamento era que ele tinha todo aquele dinheiro, morava naquele lindo apartamento e vivia de música representando um estilo de vida mais cauteloso, um estilo de vida mais generoso. Isso me deixou com raiva e ciúme em comparação ao jeito que eu vivia naquela época. Havia inveja ali”, continua.

Por fim, o assassino de John Lennon crê que a pena de morte em seu caso não seria errada. “A visão sobre a pena de morte para mim é um pouco alta e baixa às vezes, mas para mim, eu mereço. Sei que estou falando por mim mesmo. Eu sei o que eu fiz”, complementa.

Mark David Chapman está cumprindo 20 anos de pena pelo assassinato, e teve recentemente a liberdade condicional negada pela 11ª vez. O crime aconteceu em 8 de dezembro de 1980, quando Mark, após receber um autógrafo de Lennon no lado de fora do seu apartamento em Nova York, atirou quatro vezes no peito do ex-Beatle.



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