Política


Voz que liberou suspeito não é de porteiro que citou Bolsonaro, diz jornal


Publicado 11 de fevereiro de 2020 às 08:48     Por Redação AjuNews     Foto Reprodução / O Tempo

Laudo da Polícia Civil obtido pelo jornal O Globo concluiu que a voz do porteiro que liberou a entrada do ex-PM Élcio de Queiroz no condomínio Vivendas da Barra, no dia do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, não é a do funcionário que mencionou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) aos investigadores da Delegacia de Homicídios (DH). As informações foram divulgadas nesta terça-feira (11).

Segundo a publicação, o documento, assinado por seis peritos, também atesta que o áudio da portaria não sofreu qualquer tipo de edição e que a pessoa que autorizou a entrada de Élcio no condomínio foi o policial reformado Ronnie Lessa. Tanto Élcio quanto Lessa estão presos sob a acusação de terem cometido o crime.

Em depoimento, no ano passado, um dos porteiros disse que Bolsonaro havia liberado a entrada de Élcio no condomínio. Depois, ele voltou atrás. Agora, a perícia no áudio da portaria, iniciada em 13 de janeiro deste ano, confirmou que foi um outro funcionário que interfonou para Lessa, morador do condomínio e vizinho de Bolsonaro. O crime aconteceu em 14 de março de 2018, por volta das 21h15. A gravação foi feita no mesmo dia, às 17h07m42s, portanto, quatro horas antes da execução.



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