Eleições


TSE estuda trocar urna eletrônica por voto no celular para reduzir custo nas eleições


Publicado 12 de outubro de 2020 às 17:00     Por Larissa Barros     Foto Elza Fiuza / Agência Brasil

Com o objetivo de reduzir o custo das eleições, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estuda a possibilidade de o eleitor brasileiro usar o computador ou o celular para escolher seus candidatos de forma online. Ao menos 31 empresas estariam se inscreveram em um edital lançado pelo Tribunal, em 28 de setembro, interessadas em desenvolver uma tecnologia para substituir a urna, entre elas está a Amazon e a IBM.

Segundo o Uol, o juiz auxiliar da presidência do TSE e coordenador do projeto Eleições do Futuro, Sandro Vieira, afirmou que a ideia é demonstrar a novidade já nestas eleições, e que três cidades brasileiras terão votação online, com candidatos fictícios, já no primeiro turno.

De acordo com a publicação, os colégios eleitorais que vão experimentar essa tecnologia ficam nas cidades de São Paulo, Curitiba e Valparaíso de Goiás, em Goiânia. “No dia da eleição, três empresas montarão estandes em cada local de votação. O eleitor que quiser participar da simulação receberá as orientações para votar”, diz Vieira.

Ainda segundo o magistrado, a urna eletrônica, embora eficaz, custa caro, e apenas neste ano, o TSE espera gastar cerca de R$ 699 milhões com a compra de novos equipamentos. As urnas são utilizadas ao menos em quatro campanhas eleitorais, por possuírem uma vida útil de 10 anos.

“E tem os gastos extras, como refeições dos mesários, deslocamento das urnas e manutenção. A cada três meses, elas são retiradas do depósito para receber uma carga na bateria”, explicou.

Entre as exigências do Tribunal para a criação das tecnologias é que elas preencham três requisitos: Identificação do eleitor por biometria digital ou facial; Sigilo de voto; Mecanismos de auditoria.



Os comentários não representam a opinião do portal; a responsabilidade é do autor da mensagem.
Leia os termos de uso