A Universidade Federal de Sergipe (UFS) alcançou o 17º lugar no Ranking Nacional dos Depositantes Residentes de Patentes de Invenção, do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), no ano de 2019. A lista é composta por instituições que, por meio de investimentos em tecnologia e inovação, mais registram patentes anualmente. Entre as universidades federais, a UFS ocupa o 11º lugar.

De acordo com dados da Coordenação de Inovação e Transferência de Tecnologia (Cinttec), até a primeira semana de outubro de 2020, o portfólio tecnológico da UFS contava com 202 patentes, tendo registrado 27 somente no último ano.

O pró-reitor de Pós-graduação e Pesquisa, Lucindo Quintans, avaliou que “ter uma instituição como uma das que mais produzem inovação no Brasil, para um estado pequeno como Sergipe, é um forte indicador de que a universidade produz produtos e serviços que além de serem passíveis de serem patenteados, também tem potencial para atrair empresas nacionais e internacionais”.

O pró-reitor também analisou o possível resultado dos recentes cortes de verba na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), agência governamental que fomenta a pós-graduação brasileira.

“É algo muito preocupante que já vem afetando e afetará ainda mais à médio e longo prazo a produção científica no Brasil. De certa forma, prejudica até a soberania nacional, pois o país terá menor capacidade de desenvolver produtos e serviços como, por exemplo, para o enfrentamento de pandemias, como estamos vivendo hoje”, disse.