O apresentador Boris Casoy já passou pelas principais emissoras de TV do país e, segundo ele, voltaria a trabalhar em todas elas, menos na Record TV. O dono do bordão “isto é uma vergonha!” afirmou em entrevista ao Splash, do Uol, que “para a Record não voltaria por dinheiro nenhum. O comportamento da Record comigo não foi correto. Não tenho confiança. [A emissora] Não quis me pagar o que estava escrito no contrato”, disse.

Casoy teve o contrato rescindido pela Record no fim de 2005, após oito anos no canal. Ele apresentava o “Jornal da Record”, principal noticiário da emissora. O jornalista entrou na Justiça, e o processo foi encerrado após acordo. Perguntado na entrevista sobre o valor para aceitar o acordo ele comenta: “Você quer que eu seja assaltado? Foi uma bela grana. Propuseram o acordo, que foi o que eu ganharia, mas dividido em 15 vezez, e pagaram religiosamente”.

Já com relação à saída da Rede TV!, em setembro, após meses de afastamento por conta da pandemia, Casoy explicou que deixou o canal pela porta da frente e compreende o que motivou sua dispensa.

Sobre Jair Bolsonaro
O jornalista comentou ainda sobre a postura do presidente Jair Bolsonaro. “Acho ele um homem explosivo, o que é um defeito político. Esse desejo de se reeleger atrapalha o governo. Algumas áreas vão mal, e eu não gosto: cultura e relações exteriores. São duas áreas que não precisavam obedecer a nenhum tipo de extremismo ideológico”.

Apesar da crítica, o apresentador fallou que o presidente recebeu uma “herança maldita” —referindo-se aos anos do PT no poder, com Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. Em seu ponto de vista, a pandemia piorou o cenário.

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