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Humorista nega convite para campanha da Carrefour e diz que respondeu e-mail “mandando tomar no c*”
O humorista Yuri Marçal afirmou ter recebido proposta para participar de uma campanha do Carrefour. Ele afirmou ter negado o convite, que seria para participar de uma nota de esclarecimento sobre a morte de João Alberto Freitas, 40, em uma unidade da rede.
Conhecido como Beto Freitas, o homem foi espancado e morto por duas seguranças em uma unidade do Carrefour em Porto Alegre (RS), na noite da última quinta-feira (19). A Defensoria Pública do Estado ingressou com uma ação coletiva na quarta-feira (25) pedindo uma indenização de R$ 200 milhões à empresa por danos morais e coletivos.
“Carrefour acabou de entrar em contato comigo para fazer uma publicidade, uma nota de esclarecimento”, contorno em suas redes sociais. Primeira vez que eu respondo um e-mail mandando tomar no c**”.
Carrefour acabou de entrar em contato comigo pra fazer uma publicidade, uma nota de esclarecimento. Primeira vez que eu respondo um e-mail mandando tomar no cu.
— Jesus (@YuriMarcal) November 25, 2020
Questionado pela F5, o Carrefour afirma que o convite foi feito antes do ocorrido e que seria para o lançamento do novo aplicativo do grupo. Porém, diz que o projeto foi cancelado e que a agência fez contato com o humorista apenas para “abrir um diálogo” contra o racismo.
“O Carrefour informa que não está com nenhuma campanha de diversidade planejada”, disse a empresa por meio de nota. “A empresa esclarece que sua agência de publicidade estava em contato com a assessoria do Yuri Marçal, antes do triste ocorrido em Porto Alegre, para uma campanha do novo aplicativo.”
“Devido aos últimos acontecimentos, a agência fez contato para cancelar o projeto e abrir um diálogo sobre o atual posicionamento da empresa na luta contra o racismo”, afirmou a empresa.
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