O governador Belivaldo Chagas (PSD) defendeu a permanência do PT no governo estadual, mas afirmou que tal fato “depende deles”, e criticou o candidato a prefeito em Aracaju pelo partido, Márcio Macêdo. Na manhã desta quarta-feira (2), ele declarou que conversou com o PT para se manter no agrupamento e apoiar a reeleição de Edvaldo Nogueira (PDT), mas foi uma decisão da legenda. Depois revelou estar chateado com Márcio, após declarações na campanha eleitoral de que a máquina pública estadual favoreceu Edvaldo.

“Uma coisa que me deixou chateado nessa campanha foi a colocação de Márcio Macêdo de uso da máquina estatal em nome de Edvaldo. Sempre tive respeito com ele, e acho que ele faltou com respeito à minha pessoa. E se tem um partido que está com parcela grande dentro do governo, é o PT. Até quando não sei, depende deles. Eu queria um bloco unido, mas eles entenderam que era o momento de se reinventar. Agora a gente vai procurar saber o que o PT pensa em relação ao governo”, declarou Belivaldo à rádio Rio FM. Ele destacou que o PT tem participação na gestão com a vice Eliane Aquino, e com a escolha de secretários.

O governador também falou sobre possíveis conjunturas para 2022. Ele criticou as discussões sobre candidaturas já iniciadas logo após o fim da campanha em 2020, e cravou que não irá discutir o assunto até julho de 2021. Também de acordo com o gestor, seu agrupamento político tem bons nomes, citando por exemplo Edvaldo Nogueira.

“Dizem que já tem candidato a governador. Parece até que me excluíram. Já começaram a discutir candidatura de 2022, acho isso um desrespeito. Vou continuar fazendo gestão, não vou discutir política com ninguém até julho de 2021. Os partidos do nosso agrupamento têm nomes, isso é normal. Edvaldo mesmo, nunca falou comigo sobre 2022. Mas hoje é um nome que se quiser discutir, ninguém vai proibir”, completou.

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