Justiça
Portaria de Aras acaba com Lava-Jato de Curitiba, diz revista
O procurador-geral da República, Augusto Aras, já definiu uma data para acabar com a força-tarefa da Lava Jato de Curitiba, segundo informações divulgadas pela revista Crusoé, nesta terça-feira (8).
Aras oficializou, no papel, a “prorrogação das atuações conjuntas” da Lava Jato no Paraná e no Rio de Janeiro por alguns meses. Algumas medidas, segundo ele, são para reforçar o enfrentamento de crimes do colarinho branco. No entanto, nas portarias divulgadas nesta segunda-feira (7) para “reforçar” as duas principais equipes dedicadas a combater a corrupção no país, o PGR estaria “asfixiando” a força-tarefa, de acordo com a revista.
A dedicação exclusiva para a Lava Jato, que consta na portaria, termina em 31 de janeiro. A partir do dia 1º de fevereiro, os procuradores que atuam na força-tarefa terão 15 dias para voltarem para as cidades onde atuavam antes.
Tanto em São Paulo como em Brasília, onde as forças-tarefa da Lava Jato já foram extintas, Aras abriu um edital de consulta para ver quais membros do Ministério Público Federal (MPF) estão dispostos a colaborar com os dois procuradores naturais que ficaram com as investigações da Lava Jato paulista.
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