A juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, morta a facadas por Paulo José Arronenzi, nesta quinta-feira (24), dispensou a escolta que a protegia do ex-marido a pedido de uma das suas três filhas. Segundo o jornal O Globo, a criança teria pedido que a mãe dispensasse a proteção, porque o pai “não era bandido”.

O ex-marido da juíza foi preso em flagrante por feminicídio após matá-la em frente às suas filhas, na véspera do natal. De acordo com a polícia, ele não prestou depoimento na delegacia e disse que só vai se manifestar em juízo.

Ainda segundo as autoridades, Paulo não tentou fugir após cometer o crime e permaneceu próximo ao corpo da ex-mulher até os policiais chegarem ao local. Ele foi preso, levado à Divisão de Homicídios e depois foi transferido para um presídio, nesta sexta-feira (25).

Em setembro, Viviane fez um registro de lesão corporal e ameaça contra o marido. Para a polícia, ele premeditou o crime, pois foram encontradas três facas em seu carro. No entanto, a que foi usada para matar a juíza não foi encontrada.