Saúde


Compra de seringas fracassa e Ministério da Saúde garante menos de 3% do necessário para a vacinação


Publicado 31 de dezembro de 2020 às 08:21     Por Roberta Cesar     Foto Tânia Rêgo /Agência Brasil

O Ministério da Saúde não teve sucesso em sua primeira tentativa para comprar seringas e agulhas para a vacinação contra a covid-19 no Brasil. A pasta tem a intenção na aquisição de 331 milhões de unidades, no entanto, só conseguiu oferta para adquirir 7,9 milhões no pregão eletrônico que foi feito, nesta terça-feira (29). O número é correspondente a 2,4% do total de unidades que a pasta desejava comprar. As informações foram publicadas pelo Estadão.

Com o fracasso na tentativa, o Ministério da Saúde terá que realizar um novo pregão, que ainda não tem data definida. A aquisição destes insumos costuma ser realizada pelos Estados e Municípios. No entanto, por causa da pandemia, a pasta centralizou a compra de seringas e agulhas.

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, estima que o começo da vacinação contra covid-19 seja em fevereiro, embora a imunização dos brasileiros ainda dependa que alguma vacina seja obtida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A previsão da pasta é que 108 milhões de doses sejam aplicadas na população ainda no primeiro semestre de 2021.



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