Política


Governo não previu toda a verba para pagar médicos-residentes na pandemia, diz colunista


Publicado 10 de janeiro de 2021 às 10:00     Por Roberta Cesar     Foto Rovena Rosa / Agência Brasil

Em meio à pandemia de covid-19, o governo federal não separou, na previsão orçamentária para este ano, a verba que será necessária para pagar as bolsas dos 13,2 mil médicos-residentes e outros profissionais da categoria. As informações foram publicadas pelo colunista Rubens Valente, do Uol, neste domingo (10).

Além disso, os ministérios da Saúde e da Educação solicitaram o reajuste das bolsas. O valor segue congelado desde 2016. O ministro da Educação, Milton Ribeiro, enviou um ofício ao ministro da Economia, Paulo Guedes, pedindo mais R$ 302 milhões para a ação orçamentária dos dois tipos de Residências em Saúde.

Uma das residências é voltada para médicos e a outra se refere a profissionais de outras áreas da saúde. O ministro defendeu que o valor se faz necessário para que uma portaria seja publicada e assinada pelas duas pastas com o recurso referente ao reajuste.

“A remuneração dos bolsistas ocorre mediante edição de portaria interministerial, editada pelo Ministério da Educação e pelo Ministério da Saúde. Considerando que a última atualização na remuneração das bolsas de residência ocorreu em março de 2016, ambas as Pastas apuram a necessidade de reajuste do valor da bolsa”, destacou o ofício.

O MEC e a Saúde pedem um reajuste de 23,2% no valor das bolsas. Esse valor, se somado à diferença referente a um ano para o outro, aumentaria as necessidades para a ação orçamentária em aproximadamente R$ 302 milhões.



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