Política


“Tentativas rasteiras de tumultuar a República”, diz Bolsonaro após suposto apoio a protesto anti-Congresso


Publicado 26 de fevereiro de 2020 às 13:29     Por Redação AjuNews     Foto Arquivo/Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não negou, nem confirmou se disparou mensagens via WhatsApp convocando aliados para participar da manifestação do dia 15 de março. Em seu Instagram, nesta quarta-feira (26), o chefe de estado comentou a repercussão do assunto de forma indireta.

“Tenho 35 milhões de seguidores em minhas mídias sociais (Facebook, Instagram, YouTube e Twitter) onde mantenho uma intensa agenda de notícias não divulgadas por parte da imprensa tradicional. — Já no Whatsapp tenho algumas poucas dezenas de amigos onde, de forma reservada, trocamos mensagens de cunho pessoal. — Qualquer ilação fora desse contexto são tentativas rasteiras de tumultuar a República”, disse.

O protesto previsto para o próximo mês é convocado por movimentos de direita como um ato em defesa do presidente e contra o Congresso Nacional. As informações foram divulgadas pela jornalista Vera Magalhães, da coluna BR Político, do Estadão.

Após a repercussão, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), disse que criar tensão institucional não ajuda o País a evoluir. “Somos nós, autoridades, que temos de dar o exemplo de respeito às instituições e à ordem constitucional. O Brasil precisa de paz e responsabilidade para progredir”.

O democrata ainda acrescentou: “Só a democracia é capaz de absorver sem violência as diferenças da sociedade e unir a Nação pelo diálogo. Acima de tudo e de todos está o respeito às instituições democráticas”.

Leia mais
Bolsonaro manda vídeo por WhatsApp convocando para ato anti-Congresso, diz jornal



Os comentários não representam a opinião do portal; a responsabilidade é do autor da mensagem.
Leia os termos de uso